segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bosque John Kennedy

Bosque Municipal



Trata-se do bosque municipal da cidade de Araguari. O nome, homenagem ao presidente assassinado dos Estados Unidos, permanece um mistério. Mas o lugar impressiona. No meio da cidade é possível encontrar uma enorme área de mata, com trilhas pavimentadas prontas para serem exploradas. Árvores de todo o Brasil foram plantadas no lugar, contribuindo para enriquecer a natureza local. Para completar, um dos melhores restaurantes da cidade no meio da mata, o Kabanas do Bosque.



Nossa cidade orgulha-se de possuir, no perímetro urbano, grande extensão de áreas verde. O bosque Municipal, conhecido, em toda região, por sua beleza e riqueza vegetal.
A primeira referencia sobre o bosque data de 3 de novembro de 1899, quando a lei n° 73 autoriza o executivo a conserva-lo.
O bosque ,de inicio, era chamado de capão, mais tarde, passou a designar-se: Parque Siqueira Campos. Atualmente, sua denominação e bosque John Kennedy.
E uma área de 11,2 há, ocupado, em sua maior parte, por espécies que necessitam de água em quantidade media durante o ano e perdem folhas para enfrentar uma estação seca, (são cientificamente chamadas matas mesófilas semideciduas) e, existem em regiões de cerrado, também conhecidas popularmente por “capões de Mata”.
Considerada uma das maiores reservas urbanas naturais da região.




Em estudos realizados por professores da universidade federal de Uberlândia, nos anos de 1995, “foram encontradas 113 espécies arbóreas nativas, representadas por 1523 arvores, por hectares, não fazendo parte do estudo as arbustivas, herbáceas, epífitas e lianas (cipós), que, em um levantamento total, poderia chegar a mais de 300 espécies. Esses números indicam que o bosque de Araguari, embora seja uma mata urbana, apresenta acentuada riqueza e diversidade de espécies, como outras matas nativas da região”.
“Houve época em que as bandas musicais, no coreto que havia no bosque, marcavam ponto nos serões da cidade. Para isso, era feito contrato entre elas e a prefeitura, como foi o caso de Salvador Carvelo, Vice-Presidente do tiro de guerra, cuja corporação musical foi contratada parar se apresentar nos primeiros e terceiros domingos de cada mês”. O referido contrato e do ano de 1926.



Na Década de 70, o bosque ganhou calçamento nas alamedas, um coreto-palco, aviários e jaulas para animais selvagens.
“Em uma passada mortalidade natural de espécies arbóreas, formaram-se algumas clareiras no interior da mata, atualmente em adiantado estagio de recuperação”. Esta renovação ocorre através da produção e disseminação de sementes, que formaram as plântulas e arvores jovens, que substituem as espécies mortas. A morte das arvores ocorre por velhice, ataque de pragas, vendavais, descargas elétricas etc. Formando clareiras. “A ocupação dessas clareiras e feita, naturalmente, pelas inúmeras plantas jovens ou pela germinação de inúmeras sementes que existem nesses locais.”



Sem duvida, o bosque John Kennedy e um recanto muito agradável, admirado pela população araguarina e pelos visitantes que aqui aportam.
Muitas pessoas já adquiriram o habito salutar de praticarem caminhadas nessa área verde que, de há muito, constitui um dos pontos de lazer e turismo da cidade.
A atual administração municipal incentiva à freqüência de pessoas no local, com a realização de obras e serviços para a preservação da flora, limpeza e manutenção do bosque.
Nesse sentido, reconstruiu as passarelas internas e externas, para maior conforto da população, nas caminhadas e passeios.



Extraído das Fontes: 1- Araújo, Glein monteiro de. Guimarães, Antonio Jose M. NAKAISMA, Jime Naoki. “Bosque John Kennedy: Patrimônio Vegetal nativo de Araguari” – UFU – 1995, mimeografado.
2- Mª Consuelo F. Montes e Rios, Gilma Maria. “1888-1988, Araguari cem anos de dados e fatos” - Ed.Mendes.



Nomes: Marcos Paulo,Jezreel,Gustavo Bitencourt,Lara,Laura,Natasha,Thauane,Bruna
(FALTA ALGUNS NOMES LOGO SERA CORRIGIDO)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Renascimento



O homem vitruviano de Leonardo da Vinci sintetiza o ideário renascentista: humanista e clássico.
Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, mas os estudiosos não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor.Seja como for, o período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, que assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O termo foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari já no século XVI, mas a noção de Renascimento como hoje o entendemos surgiu a partir da publicação do livro de Jacob Burckhardt A cultura do Renascimento na Itália (1867), onde ele definia o período como uma época de "descoberta do mundo e do homem".
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas. Alguns críticos, porém, consideram, por várias razões, que o termo "Renascimento" deve ficar circunscrito à cultura italiana desse período, e que a difusão européia dos ideais clássicos italianos pertence com mais propriedade à esfera do Maneirismo. Além disso, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado uma quantidade de opiniões historicamente consagradas a respeito deste período, considerando-as insubstanciais ou estereotipadas, e vendo o Renascimento como uma fase muito mais complexa, contraditória e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.
O Humanismo pode ser apontado como o principal valor cultivado no Renascimento. Baseia-se em diversos conceitos associados: Neoplatonismo, Antropocentrismo, Hedonismo, Racionalismo, Otimismo e Individualismo. O Humanismo, antes que um corpo filosófico, é um método de aprendizado que faz uso da razão individual e da evidência empírica para chegar às suas conclusões, paralelamente à consulta aos textos originais, ao contrário da escolástica medieval, que se limitava ao debate das diferenças entre os autores e comentaristas. O Humanismo afirma a dignidade do homem e o torna o investigador por excelência da natureza. Na perspectiva do Renascimento, isso envolveu a revalorização da cultura clássica antiga e sua filosofia, com uma compreensão fortemente antropocentrista e racionalista do mundo, tendo o homem e seu raciocínio lógico e sua ciência como árbitros da vida manifesta.[5] Seu precursor foi Petrarca, e o conceito se consolidou no século XV principalmente através dos escritos de Marsilio Ficino, Erasmo de Roterdão, Pico della Mirandola e Thomas More.



Pico della Mirandola.
O brilhante florescimento cultural e científico renascentista deu origem a sentimentos de otimismo, abrindo positivamente o homem para o novo e incentivando seu espírito de pesquisa. O desenvolvimento de uma nova atitude perante a vida deixava para trás a espiritualidade excessiva do gótico e via o mundo material com suas belezas naturais e culturais como um local a ser desfrutado, com ênfase na experiência individual e nas possibilidades latentes do homem. Além disso, os experimentos democráticos italianos, o crescente prestígio do artista como um erudito e não como um simples artesão, e um novo conceito de educação que valorizava os talentos individuais de cada um e buscava desenvolver o homem num ser completo e integrado, com a plena expressão de suas faculdades espirituais, morais e físicas, nutriam sentimentos novos de liberdade social e individual.[6]
Reunindo esse corpus eclético de idéias, os homens do Renascimento cunharam ou adaptaram à sua moda alguns outros conceitos, dos quais se destacam as teorias da perfectibilidade e do progresso, que na prática impulsionaram positivamente a ciência de modo a tornar o período em foco como o marco inicial da ciência moderna. Mas como que para contrapô-los surgiu uma percepção de que a história é cíclica e tem fases de declínio inevitável, e de que o homem natural é um ser sujeito a forças além de seu poder e não tem domínio completo sobre seus pensamentos, capacidades e paixões, nem sobre a duração de sua própria vida. O resultado foi um grande e rico debate teórico entre os eruditos, recheado por fatos novos que apareciam a cada momento, que só teve uma resolução prática no século XVII, com a afirmação irresistível e definitiva da importância da ciência. Por um lado, alguns daqueles homens se viam como herdeiros de uma tradição que havia desaparecido por mil anos, crendo reviver de fato uma grande cultura antiga, e sentindo-se até um pouco como contemporâneos dos romanos. Mas havia outros que viam sua própria época como distinta tanto da Idade Média como da Antiguidade, com um estilo de vida até então inédito sobre a face da Terra, sentimento que era baseado exatamente no óbvio progresso da ciência. A história confirma que nesse período foram inventados diversos instrumentos científicos, e foram descobertas diversas leis naturais e objetos físicos antes desconhecidos; a própria face do planeta se modificou nos mapas depois dos descobrimentos das grandes navegações, levando consigo a física, a matemática, a medicina, a astronomia, a filosofia, a engenharia, a filologia e vários outros ramos do saber a um nível de complexidade, eficiência e exatidão sem precedentes, cada qual contribuindo para um crescimento exponencial do conhecimento total, o que levou a se conceber a história da humanidade como uma expansão contínua e sempre para melhor. Talvez seja esse espírito de confiança na vida e no homem o que mais liga o Renascimento à antiguidade clássica e o que melhor define sua essência e seu legado. O seguinte trecho de Pantagruel (1532), de François Rabelais, costuma ser citado para ilustrar o espírito do Renascimento:
Todas as disciplinas são agora ressuscitadas, as línguas estabelecidas: Grego, sem o conhecimento do qual é uma vergonha alguém chamar-se erudito, Hebraico, Caldeu, Latim (…) O mundo inteiro está cheio de acadêmicos, pedagogos altamente cultivados, bibliotecas muito ricas, de tal modo que me parece que nem nos tempos de Platão, de Cícero ou Papiniano, o estudo era tão confortável como o que se vê a nossa volta. (…) Eu vejo que os ladrões de rua, os carrascos, os empregados do estábulo hoje em dia são mais eruditos do que os doutores e pregadores do meu tempo.



Retrato de Erasmo, 1523, por Hans Holbein, o Jovem (Frick Collection).
O preparo que os humanistas preconizavam para a formação do homem ideal são de corpo e espírito, ao mesmo tempo um filósofo, um cientista e um artista, se desenvolveu a partir da estrutura de ensino medieval do Trivium e do Quadrivium, que compunham a sistematização do conhecimento da época. A novidade renascentista não foi tanto a ressurreição da sabedoria antiga, mas sua ampliação e aprofundamento com a criação de novas ciências e disciplinas, de uma nova visão de mundo e do homem e de um novo conceito de ensino e educação.O resultado foi um grande e frutífero programa disciplinador e desenvolvedor do intelecto e das habilidades gerais do homem, que tinha origem na cultura greco-romana e que de fato em parte se perdera para o ocidente durante a Idade Média. Mas é preciso lembrar que apesar da idéia que os renascentistas pudessem ter de si mesmos, o movimento jamais poderia ser uma imitação literal da cultura antiga, por acontecer todo sob o manto do Catolicismo, cujos valores e cosmogonia eram bem diversos. Assim, a Renascença foi uma tentativa original e eclética de harmonização do Neoplatonismo pagão com a religião cristã, do eros com a charitas, junto com influências orientais, judaicas e árabes, e onde o estudo da magia, da astrologia e do oculto não estavam ausentes.
O pensamento medieval tendia a ver o homem como uma criatura vil, uma "massa de podridão, pó e cinza", como se lê em De laude flagellorum de Pedro Damião, no século XI. Mas quando se eleva a voz de Pico della Mirandola no século XV o homem já representava o centro do universo, um ser mutante, essencialmente imortal, autônomo, livre, criativo e poderoso, o que ecoava as vozes mais antigas de Hermes Trismegisto ("Grande milagre é o homem") e do árabe Abdala ("Não há nada mais maravilhoso do que o homem"). Esse otimismo se perderia novamente no século XVI, com a reaparição do ceticismo, do pessimismo, da ironia e do pragmatismo em Erasmo, Maquiavel, Rabelais e Montaigne, que veneravam a beleza dos ideais do classicismo mas tristemente constatavam a impossibilidade de sua aplicação prática universal e testemunhavam o deplorável jogo político, a pobreza e opressão das populações e outros problemas sociais e morais do homem real de seu tempo. Cabe notar que muitos pesquisadores consideram esta fase final não apenas como uma etapa no grande ciclo do Renascimento, e a estabeleceram como um movimento distinto e autônomo, dando-lhe o nome de Maneirismo.

Alta Renascença

A Alta Renascença cronologicamente engloba os anos finais do Quattrocento e as primeiras décadas do Cinquecento, sendo delimitada aproximadamente pelas obras de maturidade de Leonardo da Vinci (a partir de c. 1480) e o Saque de Roma em 1527. Foi a fase de culminação do Renascimento, que se dissipou mal foi atingida, mas seu reconhecimento é importante porque ali se cristalizaram ideais que caracterizam todo o movimento renascentista: o Humanismo, a noção de autonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, a busca pela fidelidade à natureza, e o conceito de gênio, tão perfeitamente encarnado em Da Vinci, Rafael e Michelangelo. Se a passagem da Idade Média para a Idade Moderna não estava ainda completa, pelo menos estava assegurada sem retorno possível. Eventos como a descoberta da América e a Reforma Protestante, e técnicas como a imprensa de tipos móveis, transformaram a cultura e a visão de mundo dos europeus, ao mesmo tempo em que a atenção de toda a Europa se voltava para a Itália e seus progressos, com as grandes potências da França, Espanha e Alemanha desejando sua partilha e fazendo dela um campo de batalhas e pilhagens. Com as invasões a arte italiana espalhou sua influência por uma vasta região do continente.



Foi na Alta Renascença que a arte atingiu a perfeição e o equilíbrio classicistas perseguidos durante todo o processo anterior, especialmente no que diz respeito à pintura e à escultura. Pela primeira vez a Antiguidade era compreendida como um todo unificado e não como uma sequência de eventos isolados, levando a arte a descartar a simples imitação decorativa do antigo e troca de uma emulação mais completa, mais essencial e também muito mais erudita.[14] Porém esse classicismo, embora maduro e rico, conseguindo plasmar obras de grande pujança, comparáveis à arte antiga, tinha forte carga formalista, espelhando o código de ética artificial, cosmopolita e abstrato que se impunha entre os círculos ilustrados e que prescrevia a moderação, autocontrole, dignidade e polidez em tudo, e que teve na pintura de Rafael e na música de Palestrina seus mais perfeitos representantes artísticos, e no livro O Cortesão de Baldassare Castiglione sua súmula teórica. O idealismo que foi intensamente cultivado na antigüidade clássica encontrava uma atualização e, segundo Hauser,



Giovanni Bellini: Sacra conversazione, 1505-1510. Museu Thyssen-Bornemisza, Madrid
"De acordo com os pressupostos desta arte, pareceria inconcebível, por exemplo, que os apóstolos fossem representados como camponeses vulgares e artesãos comuns, como o eram tão freqüentemente e com tanto sabor, no século XV. Para esta arte nova, os profetas, apóstolos, mártires e santos são personalidades ideais, livres, grandes, poderosas e dignificadas, graves e solenes, uma raça heróica, no pleno florescimento de uma beleza madura e enternecedora. Na obra de Leonardo encontramos ainda tipos da vida comum, ao lado destas nobres figuras, mas gradualmente nada que não seja grande e sublime parece digno de representação artística".[22]
Apesar desse código de ética, era uma sociedade agitada por mudanças políticas, sociais e religiosas importantes em que a liberdade anterior desapareceu, e o autoritarismo e a dissimulação se ocultavam por trás das normas de boa educação e da disciplina, como se lê em O Príncipe, de Maquiavel, um manual de governo que dizia que "não existem boas leis sem boas armas", não distinguindo poder de autoridade e legitimando o uso da força para controle do cidadão, livro que foi uma referência fundamental do pensamento político renascentista e uma inspiração decisiva para a construção do Estado moderno. Assim, a grande diferença de mentalidade entre o Quattrocento e o Cinquecento é que enquanto naquele a forma é um fim, neste é um começo; enquanto naquele a natureza fornecia os padrões que a arte imitava, neste a sociedade precisará da arte para provar que existem tais padrões. Rafael resumiu os opostos em seu famoso afresco A Escola de Atenas, uma das mais importantes pinturas da Alta Renascença, realizada na primeira década do Cinquecento, que ressuscitou o diálogo filosófico entre Platão e Aristóteles, ou seja, entre o idealismo e o empirismo. [23] Nesse período se observou o paulatino deslocamento do maior centro cultural renascentista de Florença para Roma, com a proteção do papado e o crescente afluxo de artistas de outras partes.[14]

As artes no Renascimento

Nas artes o Renascimento se caracterizou, em linhas muito gerais, pela inspiração nos antigos gregos e romanos, e pela concepção de arte como uma imitação da natureza, tendo o homem nesse panorama um lugar privilegiado. Mas mais do que uma imitação, a natureza devia, a fim de ser bem representada, passar por uma tradução que a organizava sob uma óptica racional e matemática, num período marcado por uma matematização de todos os fenômenos naturais. Na pintura a maior conquista da busca por esse "naturalismo organizado" foi a recuperação da perspectiva, representando a paisagem, as arquiteturas e o ser humano através de relações essencialmente geométricas e criando uma eficiente impressão de espaço tridimensional; na música foi a consolidação do sistema tonal, possibilitando uma ilustração mais convincente das emoções e do movimento; na arquitetura foi a redução das construções para uma dimensão mais humana, abandonando-se as alturas transcendentais das catedrais góticas; na literatura, a introdução de um personagem que estruturava em torno de si a narrativa e mimetizava até onde possível a noção de sujeito.[29]

Pintura



Giotto: Deposição de Cristo, ciclo de afrescos na Capela Scrovegni (1304-1306), Pádua



Masaccio: Cristo e o tributo, 1425-1428. Capela Scrovegni



Rafael: A Escola de Atenas, 1509. Vaticano
Sucintamente, a contribuição maior da pintura do Renascimento foi sua nova maneira de representar a natureza, através de domínio tal sobre a técnica pictórica e a perspectiva, que foi capaz de criar uma eficiente ilusão de espaço tridimensional em uma superfície plana. Tal conquista significou um afastamento radical em relação ao sistema medieval de representação, com sua estaticidade, seu espaço sem profundidade e seu sistema de proporções simbólico - onde os personagens maiores tinham maior importância numa escala que ia do homem até Deus - estabelecendo um novo parâmetro, cujo fundamento era matemático, na hierarquia teológica medieval. A linguagem visual formulada pelos pintores renascentistas foi tão bem sucedida que permanece válida até hoje.[13][30]
O cânone greco-romano de proporções voltava a determinar a construção da figura humana; também voltava o cultivo do Belo tipicamente clássico, e a perspectiva baseada no ponto de vista central e único definia a construção dos cenários, no que se pode ver um reflexo da popularização dos princípios filosóficos do racionalismo, antropocentrismo e do humanismo. A pintura renascentista é em essência linear; o desenho era agora considerado o alicerce de todas as artes visuais e seu domínio, um pré-requisito para todo artista. Para tanto, foi de grande utilidade o estudo das esculturas e relevos da Antiguidade, que deram a base para o desenvolvimento de um grande repertório de temas e de gestos e posturas do corpo. Na construção da pintura, a linha convencionalmente constituía o elemento demonstrativo e lógico, e a cor indicava os estados afetivos ou qualidades específicas. Outro diferencial em relação à arte da Idade Média foi a introdução de maior dinamismo nas cenas e gestos, e a descoberta do sombreado, ou claro-escuro, como recurso plástico e mimético.[14][30]
Giotto, atuando entre os séculos XIII e XIV, foi o maior pintor da primeira Renascença italiana e o pioneiro dos naturalistas em pintura. Sua obra revolucionária, em contraste com a produção de mestres do gótico tardio como Cimabue e Duccio, causou forte impressão em seus contemporâneos e dominaria toda a pintura italiana do Trecento, por sua lógica, simplicidade, precisão e fidelidade à natureza.[31] Ambrogio Lorenzetti e Taddeo Gaddi continuaram a linha de Giotto sem inovar, embora em outros características progressistas se mesclassem com elementos do gótico ainda forte, como se vê na obra de Simone Martini e Orcagna. O estilo naturalista e expressivo de Giotto, contudo, representava a vanguarda na visualidade desta fase, e se difundiu para Siena, que por um tempo passou à frente de Florença nos avanços artísticos. Dali se estendeu para o norte da Itália.
No Quattrocento as representações da figura humana adquiriram solidez, majestade e poder, refletindo o sentimento de autoconfiança de uma sociedade que se tornava muito rica e complexa, com vários níveis sociais, de variada educação e referenciais, que dela participavam ativamente, formando um painel multifacetado de tendências e influências. Mas ao longo de quase todo o século a arte revelaria o embate entre os derradeiros ecos do gótico espiritual e abstrato, exemplificado por Fra Angelico, Paolo Uccello, Benozzo Gozzoli e Lorenzo Monaco, e as novas forças organizadoras, naturalistas e racionais do classicismo, representadas por Botticelli, Pollaiuolo, Piero della Francesca e Ghirlandaio. Nesse sentido, depois de Giotto o próximo marco evolutivo foi Masaccio, em cujas obras o homem tem um aspecto nitidamente enobrecido e cuja presença visual é decididamente concreta, com eficiente uso dos efeitos de volume e espaço tridimensional. Dele se disse que foi "o primeiro que soube pintar homens que realmente tocavam seus pés na terra".[30] Junto com Florença, Veneza representa a vanguarda artística européia no Quattrocento, dispondo de um grupo de artistas ilustres, como Jacopo Bellini, Giovanni Bellini, Vittore Carpaccio, Mauro Codussi e Antonello da Messina. Siena, que já fizera parte da vanguarda em anos anteriores, agora hesitava entre o apelo espiritual do gótico e o fascínio profano do classicismo, e perdia ímpeto. Enquanto isso também outras regiões do norte da Itália começavam a conhecer o classicismo, através de Perugino em Perugia; Francesco Laurana em Urbino; Pinturicchio, Masaccio, Melozzo da Forli, e Giuliano da Sangallo em Roma, e Mantegna em Pádua e Mântua.[32] Também deve-se lembrar a influência renovadora sobre os pintores italianos da técnica da pintura a óleo, que no Quattrocento estava sendo desenvolvida nos Países Baixos e atingira elevado nível de refinamento, possibilitando a criação de imagens muito mais precisas e nítidas e com um sombreado muito mais sutil do que o que era conseguido com o afresco, a encáustica e a têmpera. As telas flamengas eram muitissimo apreciadas na Itália exatamente por essas qualidades, e uma grande quantidade delas foi importada, copiada ou emulada pelos italianos [13]
Mais adiante, na Alta Renascença, com Leonardo da Vinci, a técnica do óleo se refinou e penetrou no terreno do sugestivo, ao mesmo tempo em que aliava fortemente arte e ciência. Com Rafael o sistema classicista de representação visual chegou a um apogeu, e se revelou a doçura, a grandeza solene e a perfeita harmonia. Mas essa fase, de grande equilíbrio formal, não durou muito, logo seria transformada profundamente, dando lugar ao Maneirismo. Aqui Michelangelo, coroando o processo de exaltação do homem, levou-o a uma nova dimensão, a do sobre-humano, abrindo-lhe também as portas do trágico e do patético. Com os maneiristas toda a noção de espaço foi então alterada, a perspectiva se fragmentou em múltiplos pontos de vista, e as proporções da figura humana foram distorcias com finalidades expressivas ou meramente estéticas, formulando-se uma linguagem visual mais dinâmica, vibrátil, subjetiva, dramática e sofisticada. Pontormo, Veronese, Romano, Tintoretto, Bronzino, e Michelangelo em sua fase madura foram exemplos típicos do Maneirismo plenamente manifesto. Giorgio Vasari, um pintor e arquiteto maneirista de mérito secundário, também deve ser lembrado por sua importância como biógrafo e historiador da arte, um dos primeiros a reconhecer todo o ciclo renascentista como uma fase de renovação cultural e o primeiro a usar o termo "Renascimento" na bibliografia, em sua enciclopédica Le Vite de' più Eccellenti Pittori, Scultori e Architettori, uma das fontes primárias para o estudo da vida e obra de muitos artistas do período.

Arquitetura


A permanência de muitos vestígios da Roma antiga em solo italiano jamais deixou de influir na plástica edificatória local, seja na utilização de elementos estruturais ou materiais usados pelos romanos, seja mantendo viva a memória das formas clássicas.[44] Mesmo assim, no Trecento o gótico continua a linha dominante e o classicismo só viria a emergir com força no século seguinte, em meio a um novo interesse pelas grandes realizações do passado. Esse interesse foi estimulado pela redescoberta de bibliografia clássica dada como perdida, como o De Architectura de Vitrúvio, encontrado na biblioteca do mosteiro de Monte Cassino em 1414 ou 1415. Nele o autor exaltava o círculo como forma perfeita, e elaborava sobre proporções ideais da edificação e da figura humana, e sobre simetria e relações da arquitetura com o homem. Suas idéias seriam então desenvolvidas por outros arquitetos, como o primeiro grande expoente do classicismo arquitetônico, Filippo Brunelleschi, que tirou sua inspiração também das ruínas que estudara em Roma. Foi o primeiro a usar modernamente as ordens arquitetônicas de maneira coerente, instaurando um novo sistema de proporções baseado na escala humana.[45][46] Também se deve a ele o uso precursor da perspectiva para representação ilusionística do espaço tridimensional em um plano bidimensional, uma técnica que seria aprofundada enormemente nos séculos vindouros e definiria todo o estilo da arte futura, inaugurando uma fertilíssima associação entre a arte e a ciência. Leon Battista Alberti é outro arquiteto de grande importância, considerado um perfeito exemplo do "homem universal" renascentista, versátil em várias especialidades. Foi o autor do tratado De re aedificatoria, que se tornaria canônico. Outros arquitetos, artistas e filósofos acrescentaram à discussão, como Luca Pacioli em seu De Divina Proportione, Leonardo com seus desenhos de igrejas centradas e Francesco di Giorgio com o Trattato di architettura, ingegneria e arte militare.



A planta centrada de Bramante para a Basílica de São Pedro
Dentre as características mais notáveis da arquitetura renascentista está a retomada do modelo centralizado de templo, desenhado sobre uma cruz grega e coroado por uma cúpula, espelhando a popularização de conceitos da cosmologia neoplatônica e com a inspiração concomitante de edifícios-relíquias como o Panteão de Roma. O primeiro desse gênero a ser edificado na Renascença foi talvez San Sebastiano, em Mântua, obra de Alberti de 1460, mas deixado inconcluso. Este modelo tinha como base uma escala mais humana, abandonando o intenso verticalismo das igrejas góticas e tendo na cúpula o coroamento de uma composição que primava pela inteligibilidade. Especialmente no que toca à estrutura e técnicas construtivas da cúpula, grandes conquistas foram feitas no Renascimento. Das mais importantes são a cúpula octogonal da Catedral de Florença, de Brunelleschi, que não usou andaimes apoiados no solo ou concreto na construção, e a da Basílica de São Pedro, em Roma, de Michelangelo, já do século XVI.[47]
Críticas
Boa parte do debate moderno em torno do Renascimento tem procurado determinar se ele representou de fato uma melhoria em relação à Idade Média. Seus primeiros comentadores, como Michelet e Burckhardt não hesitaram em se posicionar favoravelmente e em considerá-lo uma fase decisiva em direção à modernidade, comparando-o à remoção de um véu dos olhos da humanidade, permitindo-lhe ver claramente [63]



Execução de Savonarola na Piazza della Signoria, em Florença, 1498. Museu Nacional de São Marcos
Por outro lado, um grupo de historiadores modernos ressaltou que muitos dos fatores sociais negativos comumente associados à Idade Média - pobreza, perseguições religiosas e políticas - parecem ter piorado nesta era que viu nascerem Maquiavel, as guerras de religião, a corrupção do papado e a intensificação da caça às bruxas no século XVI. Muitas pessoas que viveram na Renascença não a tinham como a "Idade Dourada" que os intelectuais do século XIX imaginaram, mas estavam cientes dos graves problemas sociais e morais, como Savonarola, que desencadeou um dramático revivalismo religioso no fim do século XV que causou a destruição de inúmeras obras de arte e enfim o levou à morte na fogueira, e Filipe II da Espanha, que censurou obras de arte florentinas.[4][64] Mesmo assim, os intelectuais, artistas e patronos da época que estavam envolvidos na movimentação cultural realmente acreditavam que estavam testemunhando uma nova era que constituía uma ruptura nítida com a idade anterior.[65]
Alguns historiadores marxistas preferiram descrever o Renascimento em termos materialistas, sustentando que as mudanças em arte, literatura e filosofia eram apenas uma parte da tendência geral de distanciamento da sociedade feudalista em direção ao capitalismo, que resultou no aparecimento de uma classe burguesa que dispunha de tempo para se devotar às artes.[66] Também se aventou que o recurso aos referenciais clássicos foi naquela época muitas vezes um pretexto para a legitimação dos propósitos da elite, e a inspiração na Roma republicana e principalmente na Roma imperial teria dado margem à formação de um espírito de competitividade e mercenarismo que os arrivistas usaram para sua escalada social tantas vezes inescrupulosa.[67] Johan Huizinga reconheceu a existência da Renascença mas questionou se ela representou uma mudança positiva. Em seu livro The Waning of the Middle Ages ele argumentou que o Renascimento foi um período de declínio em relação à Idade Média, destruindo muitas coisas que eram importantes.[68] Por exemplo, o latim havia conseguido evoluir e manter-se bastante vivo até lá, mas a obsessão pela pureza clássica interrompeu este processo natural e o fez reverter à sua forma clássica. Robert Lopez declarou que a fase foi de grande recessão econômica,[69] enquanto que George Sarton e Lynn Thorndike especulam que talvez o progresso científico realizado tenha sido na verdade bem menos original do que se supõe.[70] Desta forma, muitos historiadores começaram a pensar que o termo Renascimento vinha sendo por demais sobrecarregado com uma apreciação positiva, automaticamente desvalorizando a Idade Média, e propuseram o uso do termo substituto "Primeira Modernidade", de caráter mais neutro e que o estabelecia como uma passagem da Idade Média para Idade Moderna.[71] Mas esses próprios estudos foram objeto de controvérsia, levando a que se chamasse o Renascimento de "a criança mais intratável da historiografia". Depois do que hoje parece ter ido apenas uma fase de saudáveis questionamentos de conceitos consagrados mas pouco aprofundados, o Renascimento vem sendo reafirmado como um período de enorme importância na história da arte e da cultura ocidental. A quantidade de estudos sobre o tema, que vem aumentando a cada dia, seja a que conclusões tenha chegado, somente pelo seu volume evidencia que o Renascimento é uma polêmica ainda muito viva, e que é rico o bastante para continuar atraindo a atenção da crítica e do público ininterruptamente desde sua fundação.

Legado



Michelangelo: A criação de Adão, Capela Sistina
Mesmo com opiniões divergentes sobre aspectos particulares, hoje parece ser um consenso que o Renascimento foi um período em que muitas crenças arraigadas e tomadas como verdadeiras foram postas em discussão e testadas através de métodos científicos de investigação, inaugurando uma fase em que o predomínio da religião e seus dogmas deixou de ser absoluto e abriu caminho para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia como hoje as conhecemos. Os filósofos renascentistas foram buscar na antigüidade precedentes para defender o regime republicano e a liberdade humana, atualizando idéias que tiveram um impacto na jurisprudência e teoria constitucional atuais, e o pensamento político da época pode ter sido uma inspiração importante para a formação de Estados modernos como a Inglaterra e o Estados Unidos.[73]
No campo das artes visuais foram desenvolvidos recursos que possibilitaram um salto imenso em relação à Idade Média em termos de capacidade de representação do espaço, da natureza e do corpo humano, ressuscitando técnicas que haviam sido perdidas desde a antigüidade e criando outras inéditas a partir dali. A linguagem arquitetônica dos palácios, igrejas e grandes monumentos que foi estabelecida a partir da herança clássica ainda hoje permenece válida e é empregada quando se deseja emprestar dignidade e importância à edificação moderna. Na literatura as línguas vernáculas se tornaram dignas de veicular cultura e conhecimento, e o estudo dos textos dos filósofos greco-romanos disseminou máximas ainda hoje presentes na voz popular e que incentivam valores elevados como o heroísmo, o espírito público e o altruísmo, que são peças fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e livre para todos. A reverência pelo passado clássico e pelos seus melhores valores criou uma nova visão sobre a história e fundou a historiografia moderna, e proveu as bases para a formação de um sistema de ensino que na época se estendeu para além das elites e ainda hoje estrutura o currículo escolar de grande parte do ocidente e sustenta sua ordem social e seus sistemas de governo. Por fim, a fantástica produção artística renascentista que sobrevive em tantos países da Europa continua a atrair multidões de todas as partes do mundo e constitui parte significativa da própria definição de cultura ocidental


Extraido do site:http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento


Nomes: Jeszreel,Cinthia,Priscila,Flávia e Isabela Rodrigues

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O início da colonização

Nesses 500 anos de descobrimento do Brasil, muito tem-se falado da expansão ultramarina portuguesa, da expedição de Pedro Álvares Cabral e de sua chegada ao Brasil. Inclusive mais recentemente, a divulgação de documentos sobre as viagens de Duarte Pacheco, colocam em questão o pioneirismo de Cabral no Brasil.

Sem negar a importância do chamado descobrimento, é sempre bom lembrarmos que a colonização somente se efetiva cerca de 30 anos depois de Cabral, com a chegada de Martim Afonso de Souza. Sua expedição pode ser considerada um divisor de águas em nossa história, determinando a passagem do período pré-colonial para o período colonial.

Nossa historiografia convencionou dividir a história do Brasil em três períodos: colônia, império e república. Contudo nos 30 primeiros anos do século XVI não existiu colonização. Esta fase, chamada pré-colonial, foi marcada pelo extrativismo vegetal do pau-brasil, com mão-de-obra indígena baseada no escambo, pela criação de algumas feitorias e envio de algumas expedições exploradoras e guarda - costeiras.

Porque durante três décadas o Brasil foi relegado a um plano secundário?

A resposta é simples : "lucro".
Nesse momento, Estado e burguesia portugueses estavam mais interessados na África e na Ásia, porque aí os lucros eram imediatos com o comércio das especiarias asiáticas e dos produtos africanos, como o ouro, o marfim além do escravo negro.

Os lucros conseguidos com a extração do pau-brasil eram insignificantes se comparados com os afro-asiáticos.
Porém, as coisas mudaram um pouco e no final da década de 1520, Portugal via uma dupla necessidade de iniciar a colonização no Brasil. Por um lado, o reino passava por sérios problemas financeiros com a perda do monopólio do comércio das especiarias asiáticas. Por outro lado, a crescente presença estrangeira, notadamente francesa, no nosso litoral, ameaçava a posse portuguesa no novo mundo. Nesse sentido, o governo português enviou ao Brasil em 1530, a primeira expedição colonizadora, sob comando de Martim Afonso de Sousa. Essa expedição visava povoar a terra, defende-la, organizar sua administração e sistematizar a exploração econômica; enfim, colonizá-la.

Martim Afonso de Sousa, também destacou-se em nossa história ter trazido as primeiras mudas de cana-de-açúcar na região de são Vicente (SP) - produto que representará o primeiro grande momento da economia colonial - promovendo a instalação do primeiro engenho do Brasil (Engenho do Governador) e dando condições para fundação em 1532 de São Vicente, primeiro núcleo populacional do Brasil.

Pode-se ainda avaliar a importância de sua expedição, sabendo que foram principalmente os seus resultados o que provavelmente levou o rei de Portugal D. João III ao plano de subdividir o Brasil em donatários, primeiro passo para sua colonização regular. Essas donatários ou capitanias hereditárias representam o primeiro projeto político-administrativo para colonização do Brasil, reproduzindo, com algumas diferenças, o sistema já experimentado pelo governo português em suas ilhas no Atlântico Africano.

Extraído Do Site:http://historianet.com.br/conteudo
/default.aspx?codigo=6


Nomes: Angela,Ana Nathalia,Luana,Glaucia,Nayara e Jeniffer.

Mercantilismo e sistema colonial


Ao consolidar a centralização política, os governos dos estados nacionais da Europa Ocidental desenvolveram um conjunto de práticas econômicas conhecido como mercantilismo.boa parte se referia ás formas de acumulação de riquezas e de produção e circulação de mercadorias, evolvendo a intervenção do Estado

Metalismo

A riqueza de um estado era mensurada pela quantidade de metais preciosos (ouro e prata) que ele possuía dentro de sua fronteiras. Aumentar a quantidade de metais preciosos era, portanto, um dos objetivos fundamentais do mercantilismo.
Balança comercial favorável

Um dos meios utilizados pelo Estado para acumular metais era procurar manter uma balança comercial favorável. As exportações deveriam superar as importações,promovendo o esquecimento do Estado.

Protecionismo

Para que a balança comercial fosse favorável, o Estado deveria incentivar a produção de artigos (principalmente manufaturados) que pudessem concorrer vantajosamente no exterior, evitar a saída de matérias-primas e dificultar a importação de produtos concorrentes, protegendo, assim, seu mercado interno e o de suas colônias.

Intervenção estatal

O intervencionalismo de Estado era significativo nesse período. Verificava-se essa intervenção na fixação de tarifas alfandegárias, no estímulo ás empresas manufatureiras e ao industrialismo, no controle sobre preços e sobre a quantidade de mercadorias comercializadas, entre outras medidas.

As práticas econômicas dos Estados Absolutistas

Os Estados europeus absolutistas desenvolveram idéias e práticas econômicas, posteriormente denominadas MERCANTILISMO, cujo objetivo era fortalecer o poder dos reis e dos países através da acumulação interna de ouro e de prata.
De acordo com as idéias econômicas da época, o ouro e a prata traziam o crescimento do comércio e das manufaturas, permitiam a com pra de cereais e de lã para o consumo da população, de madeira para a construção de navios e possibilitavam a contratação, pelo rei, de exércitos com soldados, armas e munições para combater os inimigos do país ou para conquistar territórios. A quantidade de ouro e de prata que 1 um país possuísse era, portanto, o índice de sua riqueza e poder, "Um país rico, tal como um homem rico, deve ser UM país com muito dinheiro e juntar ouro e prata num país deve ser a forma mais fácil de enriquecer (Citado por A. Smith, em "Causa da riqueza das nações".)
Para obter o ouro e a prata, as nações que não possuíam colônias que os fornecessem (como a Espanha e mais tarde Portugal), deveriam procurar vender aos outros países mais do que deles comprar, gerando assim, uma balança comercial favorável.
Numerosos documentos da época moderna retratavam claramente a importância que se dava à acumulação de ouro e de prata e ao saldo favorável na balança comercial: "A única maneira de fazer co m que muito ouro seja trazido de outros reinos para o tesouro real é conseguir que grande quantidade de nossos produtos seja levada anualmente além dos mares, e menos quantidade de seus produtos seja para cá transportada". Documentos econômicos dos Tudors. citado por HUBERMAN, Leo. História da riqueza do Homem. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1972, P. 130) "O comércio exterior é a riqueza do soberano, a honra do reino, a nobre vocação dos mercadores, nossa subsistência e o emprego de nossos pobres, o melhoramento de nossas terras, a escola de nossos marinheiros, o nervo de nossa guerra, o terror de nossos inimigos." (THOMAS MUN, England’s Treasure by foreign trade" 1622. Citado poor DEYON, Pierre. 0 Mercantilismo. São Paulo, Editora Perspectiva, p. 54)
Visando a obtenção do ouro e o saldo comercial favorável, os governos absolutistas passaram a interferir na economia de seus países, estabelecendo o protecionismo alfandegário através da cobrança de altos impostos sobre os produtos importados, estimulando a fabricação interta de mercadorias e concedendo prêmios e facilidades às exportações. Além, disso, os reis transformaram a exploração e o comércio de determinadas matérias?primas em monopólio do Estado ou de determinados súditos e favoreceram os empreendimentos coloniais.
A intervenção dos governos, via protecionismo, monopólios e exploração colonial, fortaleceu os reinos e enriqueceu a burguesia que acumulou grandes lucros com tais práticas (1). Os mercantilistas consideravam a agricultura uma atividade secundária em relação ao comércio e a produção de manufaturas, devendo apenas fornecer gêneros alimentícios à população, a baixos preços. Dessa maneira, os comerciantes e os empresários eram favorecidos, pagando salários reduzidos aos seus trabalhadores.
As práticas mercantilistas promoveram o desenvolvimento do comércio, incentivando o aparecimento de novos sistemas de produção de manufaturas (além das corporações de ofício existentes desde a época medieval) e estabeleceram o sistema colonial que vigorou até o início do século XIX

O Desenvolvimento da Manufaturas

A crescente procura de mercadorias gerada pelo mercantilismo estimulou a produção doméstica e a criação de oficinas de manufaturas que em longo prazo causaram a decadência das corporações de ofício. Tais sistemas desenvolveram-se em função da ação do mercadores-fabricante que se interpôs entre o produtor e o consumidor. Ele era o empresário burguês que, de posse do capital, fornecia ao artesão a matéria-prima, as ferramentas, pagava salário e se encarregava da venda do produto onde houvesse procura. (1) As práticas intervencionistas e protecionistas foram herdadas das cidades medievais, onde os mercadores e os mestres das corporações de oficio monopolizavam e protegiam seus mercados da concorrência de outras cidades. Tendo contribuído para tornar as cidades medievais ricas e poderosas, tais medidas foram adotadas pelos monarcas absolutistas a nível nacional.
A atuação do mercador-fabricante foi muito importante na produção domestica têxtil (fiação e tecelagem da lã) e de artigos de couro. Ele entregava ao camponês, em sua casa, a matéria?prima e as ferramentas e recebia posteriormente, o produto pronto, em troca de um salário. O camponês e sua família trabalhavam no período de inatividade no campo, conseguindo aumentar a renda doméstica
O sistema de produção caseiro era vantajoso para o mercador porque utilizava a mão-de-obra mais barata do trabalhador rural e também fugia das restrições impostas pelas corporações de ofício que impediam a introdução de inovações técnicas para evitar a concorrência. Por outro lado, oferecia algumas limitações, como o pequeno controle de qualidade por falta de padronização e a dificuldade de fiscalização sobre a matéria?prima entregue ao camponês e sua família.
A partir do século XVI, desenvolveu-se também a produção realizadas em oficinas localizadas nas cidades. 0 mercador-fabricante reunia um certo número de artesãos num determinado local; fornecia a matéria-prima, as ferramentas e se apropriava da produção, pagando por tarefa ou salário. O artigo era fabricado segundo o princípio da divisão do trabalho, isto é, cada artesão executava apenas uma parte do produto, de modo que a mercadoria só estava acabada após passar sucessivamente por várias mãos. A divisão do trabalho trouxe um significativo aumento da produtividade.
A produção manufatureira encontrava-se dispersa no campo e nas cidades e o empresário ainda não exercia um controle direto sobre o operário-artesão, visto que este ainda dominava todas as fases da produção. À medida que crescia a demanda de mercadorias, aumentou também o controle sobre o trabalhador, forçando a população ao trabalho regular e sistemático. As pessoas que se recusavam eram punidas com prisões, multas e castigos pelas leis em vigor. 0 pagamento de salários, a disciplina e a técnica foram se impondo e se generalizando. Os mercadores-fabricantes tornaram-se empresários capitalistas bem sucedidos. Os investimentos realizados por eles resultaram em avanços técnicos que aumentaram a produção e os lucros a custos menores. Sua ação alterou profundamente o sistema de produção, caracterizando a fase de "manufatura".

O Mercantilismo e o Sistema Colonial

A exploração dos domínios ultramarinos enquadrava?se na prática do protecionismo e do intervencionismo das monarquias absolutistas européias. A função da colônia era suplementar a economia de sua metrópole, produzindo matérias?primas, metais preciosos e gêneros agrícolas de alto valor no mercado.
O comércio com as colônias era exclusividade da burguesia metropolitana, que vendia produtos manufaturados e escravos a preços elevados e adquiria as mercadorias coloniais a preço reduzido. Além disso, as colônias eram proibidas de comerciar diretamente com outras nações e não podiam se dedicar à indústria e à navegação. Esse comércio desigual, fonte constante de atrito com os colonos, foi denominado "pacto colonial".



Ao "pacto colonial" estava submetido, na América, o Brasil, colônia portuguesa produtora de açúcar e de ouro; as colônias espanholas, vasto território que ia do México a Argentina, fornecedoras do ou RO e da prata que mantiveram a Espanha como grande potencia até o século XVII; e as treze colônias inglesas no litoral leste da América do Norte, menos valorizadas por não possuírem condições de fornecer metais ou gêneros tropicais à Inglaterra.
A venda de monopólios sobre a exploração dos produtos coloniais de suas vastas possessões permitia à monarquia portuguesa sustentar a nobreza, o clero, uma dispendiosa burocracia e soldados na defesa das feitorias espalhadas pelo Atlântico, Indico e Pacífico. Entretanto, por não ser centro produtor de manufaturas, Portugal transformou-se num simples intermediário entre o ultramar e os mercados europeus. Os produtos orientais e brasileiros, que chegavam a Lisboa, capital do reino português, iam para Londres ou para Antuérpia (um dos maiores centros de comércio do norte europeu, estrategicamente situada á% foz dos rios Reno e Mosa), onde eram revendidos para o resto da Europa, enriquecendo as burguesias inglesa e holandesa.
Portugal tornou-se grande importador de produtos manufaturados dos países europeus, para atender às necessidades de consumo da corte, do exército e da população das cidades e das colônias.
O poderio português na área asiática somente foi contestado em fins do século XVI, quando os holandeses, através da Companhia Holandesa das Índias Orientais, arrebataram o lucrativo comercio asiático. Em meados do século XVII, Portugal perdeu o monopólio da venda do açúcar brasileiro no mercado europeu, após a invasão do Nordeste pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais e início da concorrência da produção açucareira na região do Caribe.
Em conseqüência da decadência dos negócios do açúcar, o governo metropolitano incentivou a pesquisa mineral no Brasil, obtendo os primeiros resultados favoráveis em 1693. Durante o século XVIII, cada vez mais necessitado do metal precioso para pagar suas importações de manufaturados, Portugal exerceu uma dura fiscalização da região mineradora, exigindo da população local o pagamento de impostos cada vez mais elevados.
A Espanha, que possuía uma importante manufatura de tecidos, se das e armas, também não conseguia atender à demanda de sua população, tendo de recorrer às importações pagas com o ouro americano. Dos me tais preciosos chegados à Europa, via Espanha, 20% eram utilizados pelos reis espanhóis na manutenção do exército e na compra de armas e de munições. 0 restante ficava em mãos de burgueses, nobres e conquistadores, sendo empregado na compra de tecidos, vinhos, armas, mobílias e jóias, além de serviços comerciais e de transporte.
Os Países ibéricos enfrentaram o protecionismo alfandegário da Holanda, França e Inglaterra, a pirataria, os naufrágios e as enormes despesas em armas e soldados para garantir as rotas das Índias e da América, fato que levou o historiador Manuel-Nunes Dias a afirmar que Portugal e Espanha tornaram-se prisioneiros da pimenta e do ouro. Ao se esgotarem as minas de ouro e de prata, ambos entraram em decadência suplantados pelos países produtores de manufaturas.

MERCANTILISMO E REVOLUÇÃO COMERCIAL



O desenvolvimento do comércio europeu, nos séculos XV, XVI e XVII, favorecido pelas práticas mercantilistas das monarquias absolutistas, foi também chamado de "revolução comercial". A revolução comercial caracterizou-se pela integração da América, África e Ásia à economia européia, através da navegação pelo Oceano Atlântico; pelo aumento da circulação de mercadorias e de moedas; pela criação de novos métodos de produção de manufaturas; pela ampliação dos bancos, dos sis temas de crédito, seguros e demais operações financeiras. O crescimento to da agricultura, da mineração, da metalurgia, da navegação, da divisão do trabalho, do comércio colonial promoveu uma grande acumulação de capital preparando a Europa para avanços importantes na produção o corridos a partir do século XVIII


Extraído Do Site:http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercantilismo
e o Livro de História.


Nomes: Victor e Kaique

Expansão Européia e Conquista da América

Conquista da America

A conquista da América Quando falamos em conquista estamos falando em dominação, em poder do superior para o inferior, e é isto mesmo que aconteceu com os povos da América no século XV pelos europeus, ou seja, a Coroa Portuguesa e a Coroa Espanhola no sistema mercantilista onde a acumulação de capital seria pela balança favorável de riquezas pertencidas ao seu território. Quem saiu na frente nesta empreitada foi à Espanha com Cristóvão Colombo que foi no rumo Oeste para chegar às Índias, mas só que chegou à cidade de São Domingos pensando que tivesse chegado às Índias chamou todos os habitantes de índios. Só que o grande objetivo de Portugal e a Espanha eram obter riquezas (lucros) para seus Estados Nacionais em formação. Os espanhóis chegando à América Central mataram grandes civilizações culturais como os maias, os incas e os astecas. Como estes povos eram muito religiosos acreditavam nas suas lendas, por exemplo, que um dia iria descer dos céus o deus sentado no veado e bem no tempo que os povos astecas estavam esperando apareceu o conquistador Cortez que foi interpretado com um deus, então a profecia estava sendo concretizada e a conquista se tornou verdade. Estes povos, os maias, os astecas e os incas lutaram até a morte mesmo tendo armas menos sofisticadas e muitos morreram pelas doenças trazidas pelos europeus com sarampo, gripe e outras epidemias. A Espanha obteve riquezas com estes povos, mas só que lutou bastante. Já Portugal com a mesma idéia de conquistar às Índias pela África demorou mais a obter riquezas. Portugal lutou com povos menos guerreiros então não se desgastou tanto na luta pela conquista como a Espanha que lutava com povos de grandes civilizações americanas. O rei de Portugal primeiramente pensou em conquistas feitorias na África e o seu filho o infante D. Henrique, que foi na expedição pelas terras africanas, buscou conhecimentos marítimos e trouxe para Portugal e fundou a 1ª escola marítima a chamada “Escola de Sagres”. Isto aprimorou os conhecimentos portugueses sobre o mar e invenções como a bússola, a caravela e outros foram instrumentos de grande valia na conquista da América pelos portugueses. Os reis de Portugal investiram na frota de Pedro Álvares Cabral, pois ele encantado pelas histórias de Marco Pólo que contava em seus livros sobre a riqueza do Oriente, queria chegar às Índias contornando o sul da África, mas só que quando a expedição foi se afastando cada vez mais da África e se aproximando da costa do Bahia, mais especificamente em Porto Seguro. Portugal, no primeiro momento, não ligou muito para estas terras porque não obteria lucro fácil. O lucro adveio do pau-brasil que era um tipo de tintura para roupas. Como o comércio com o Oriente estava ficando com alto custo e muitos corsários europeus se aproximavam do Brasil e com medo de perder território a Coroa Portuguesa preferia investir no Brasil e a idéia foi o sistema de plantation que eram grandes áreas de plantação e a mão – de- obra seria escrava e assim estariam implantadas as colônias de exploração no Brasil. Bem diferente da América do Norte que foi uma colônia de povoamento e produzia mais produtos com a mão-de-obra livre.
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1765071-conquista-da-am%C3%A9rica/




Há cerca de 40 mil anos a América ainda era desabilitada, e quem foi povoada por homens de diversas origens. Naquele tempo, os povos que começaram a ocupar a America viviam na Idade da Pedra. Começaram a criar a sua própria tecnologia. A palavra índio foi dada aos habitantes da America pela ignorância de Colombo. Uma das maneiras de entender as diferenças sociais e culturais entre as sociedades indígenas é examinar o tipo de desenvolvimento econômico e tecnológico. As famosas civilizações Inca, Maia e Asteca possuíam uma agricultura sofisticada, que produziu principalmente milho. Essas civilizações montaram cidades espetaculares, com grandes edifícios de pedra, ruas calçadas, magníficas pirâmides. Os Incas viviam principalmente onde hoje é o Peru, mas formavam um império com oito milhões de pessoas. O Estado controlava tudo. Os Maias viviam ao sul do México e na América Central. Construíram cidades extraordinárias, livros, que mais tarde foram destruídos pelos espanhóis. Sua astronomia e matemática eram surpreendentes. Os Astecas viviam no México e também se estabeleceram depois de dominar outros povos. Quando os Europeus chegaram à América, dezenas de Índios viviam aqui. Na sua cobiça por terras e riquezas, os colonizadores de todas as origens não hesitavam em forçar os índios a trabalhar como animais, em roubar suas terras e em matar todos que se rebelassem contra o domínio dos brancos. Uma coisa que favoreceu os espanhóis foi que os Incas e os Astecas formavam impérios que dominavam outros povos indígenas. Pois esses povos se aliaram aos espanhóis. Para piorar, a presença dos europeus trouxe doenças que não existiam na América. O resultado de tanta violência foi o massacre de milhões de índios e muitos morreram de sarampo e varíola. A violência dos conquistadores não foi apenas física. Foi também cultural. Tudo foi destruído e está perdido para sempre. O dominador impôs à força sua língua, seus costumes, sua religião. Tudo isso contribuiu para que, mais tarde, o capitalismo europeu pudesse se expandir formidavelmente.
http://historiacritica6.blogspot.com/2009/04/conquista-da-america.html



http://alerce.pntic.mec.es/lsam0005/2bach_historia/tema5_conquista%20_america.html

Expansão Marítima Européia
A historia da América está intimamente ligada ao processo de desenvolvimento econômico europeu. O expansionismo que levou s europeus à dominação da América estava baseado em interesses comerciais, ou seja, foi uma das formas de superar as crises dos séculos XIV e XV. A igreja católica envolveu-se desde o inicio da expansão marítima por estar interessada na difusão da fé cristã. (Concílio de Trento - O Concílio de Trento, realizado de 1545 a 1563, foi o 19º concílio ecumênico, convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade de fé e a disciplina eclesiástica. A sua convocação surge no contexto da reação da Igreja Católica à divisão que se vive na Europa do século XVI quanto à apreciação da Reforma Protestante. O Concílio de Trento foi o mais longo da história da Igreja: é chamado Concílio da Contra-Reforma. Emitiu numerosos decretos disciplinares. O concílio especificou claramente as doutrinas católicas quanto à salvação, os sacramentos e o cânon bíblico, em oposição aos protestantes e estandardizou a missa através da igreja católica, abolindo largamente as variações locais. A nova missa estandardizada tornou-se conhecida como a "Missa Tridentina", com base no nome da cidade de Trento, onde o concílio teve lugar. Regula também as obrigações dos bispos e confirma a presença de Cristo na eucaristia. São criados seminários como centros de formação sacerdotal e reconhece-se a superioridade do papa sobre a assembléia conciliar. É instituído o índice de livros proibidos Índex Librorum Prohibitorum e reorganizada a Inquisição.) O elemento básico do sistema colonial era o Pacto Colonial (O Pacto Colonial (ou exclusivo metropolitano) era um sistema pelo qual os países europeus que possuíam colônias americanas mantinham o monopólio legal da importação das matérias-primas mais lucrativas dessas possessões, bem como a exportação de bens de consumo para tais colônias. As colônias européias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. Era uma garantia de que poderiam estabelecer os preços mais vantajosos. Os europeus vendiam caro e compravam barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. Dentro deste contexto histórico ocorreu o ciclo econômico do açúcar no Brasil Colonial. Regra básica do pacto colonial — à colônia só era permitido produzir o que a metrópole não tinha condições de fazer. Por isso, a colônia não podia concorrer com a metrópole. A lógica do pacto colonial integra as idéias econômicas do Mercantilismo, sendo exemplificada pelas companhias de comércio exclusivistas criadas no século XVII, tais como a Companhia das Índias Ocidentais (Holanda) ou a Companhia do Maranhão (Portugal).
Importantíssima no período de transição da Idade Média para a Moderna, a expansão marítima européia durou entre os séculos XV e XVII, aumentou consideravelmente os impérios comerciais do continente e ajudou a transformar a Inglaterra na maior potência mundial até o fim da Primeira Guerra Mundial.

Claro que esta é uma definição deveras apressada e muito superficial. Diria até mesmo leviana! Mas antes de começar a explicar a expansão, vamos falar um pouco de como estava o continente europeu antes disso:

A Europa pré-expansão marítima:

Devido à expansão árabe iniciada nos séculos VII e VIII e a posterior conquista da Península Ibérica, a divisão do Império Romano - e a conseqüente continuidade do Império Romano do Oriente e o fracasso da parte Ocidental -, a Europa "Média" estava fechada, como nós já falamos no texto sobre a formação do feudalismo.

Este cenário de poucas relações comerciais e uma considerável retração econômica vai durar até meados do séc. XI, quando as Cruzadas vão ajudar, de alguma forma, no início do renascimento comercial europeu. As campanhas militares voltadas para a reconquista de lugares sagrados do cristianismo ajudavam a abrir rotas comerciais, e algumas cidades começam a se destacar no aspecto comercial, mesmo que internamente na região do Mediterrâneo. Mais que isso, os europeus voltam a ter contato com os produtos do oriente, principalmente seda, jóias, perfumes e diversas especiarias (canela, pimenta, cravo, noz-moscada etc...). E este contato, claro, cria uma demanda pelos produtos, o que gera um aumento do comércio e a necessidade de abertura de novas rotas comerciais.



Entre os séculos XII e XIII as cidades de Gênova e Veneza - marcadas no mapa acima -, na região da atual Itália, vão comandar a navegação do Mediterrâneo e construir verdadeiros impérios apoiados em entrepostos comerciais. Na época, a Península Itálica estava dividida em diversos reinos e ducados, além dos Estados Pontifícios - sob administração do Papa - por isso não havia uma unidade, um "país" como é a Itália hoje em dia. As duas cidades citadas eram autônomas, e disputavam o comércio marítimo como dois países contemporâneos.

Mas nem só os comerciantes destas duas cidades prosperavam. Em grande parte da Europa outros reinos tinham seus comerciantes que revendiam os produtos trazidos pelos mercadores italianos através do Mediterrâneo, burgueses que estavam em ascensão econômica, pagavam impostos aos soberanos e cobravam soluções para a quebra do monopólio comercial das duas cidades italianas.

Além destes motivos econômicos, nós podemos citar mais alguns fatores que influenciaram na expansão marítima européia:

http://www.historiazine.com/2010/05/expansao-maritima-europeia.html

EXPANSÃO ULTRAMARINA EUROPÉIA
A grande expansão marítima européia dos séculos XV e XVI teve à
frente Portugal e Espanha, conquistando novas terras e novas rotas
de comércio, como o continente americano e o caminho para as
Índias pelo sul da África.
Desde o Renascimento comercial da Baixa Idade
Média até a expansão ultramarina, as cidades italianas
eram os principais pólos de desenvolvimento econômico
europeu. Elas detinham o monopólio comercial do mar
Mediterrâneo, abastecendo os mercados Europeus com
os produtos obtidos no Oriente (especiarias),
especialmente Constantinopla e Alexandria.
Durante a Idade Média, as mercadorias
italianas eram levadas por terra para o norte da
Europa, especialmente para o norte da França e Países
Baixos. Contudo, no século XIV, diante da Guerra dos
Cem Anos e da peste negra, a rota terrestre tornou-se
inviável. Neste momento se inaugurou a rota marítima,
ligando a Itália ao mar do Norte, via Mediterrâneo e
oceano Atlântico.
Esta rota transformou Portugal num importante
entreposto de abastecimento dos navios italianos que
iam para o mar do Norte, estimulando o grupo mercantil
luso a participar cada vez mais intensamente do
desenvolvimento comercial europeu.
No início do século XV, Portugal partiu para as grandes
navegações, objetivando contornar a África e alcançar
as Índias, para obter ali, diretamente, as lucrativas
especiarias orientais.
A expansão marítima lusa foi acompanhada, em
seguida, pela espanhola e depois por vários outros
Estados europeus, integrando quase todo o mundo ao
desenvolvimento comercial capitalista da Europa



1. MOTIVOS PARA AS EXPANSÕES

Entre as principais razões que levaram a Europa à
expansão, destacam-se as seguintes:
• visto que a rota do Mediterrâneo era monopólio das
cidades italianas, havia a ambição de descobrir uma
nova rota comercial que
possibilitasse às demais
nações da Europa
estabelecer relações
comerciais com o
Oriente. Com isso, elas
também poderiam
usufruir do lucrativo
comércio de especiarias
(cravo, canela, pimenta,
gengibre, noz-moscada,
etc.). Uma nova rota
poderia, ainda, baratear
os preços demasiadamente altos dos produtos,
intensificando o comércio europeu, já que as
especiarias italianas passavam por vários intermediários
no seu transporte do Oriente para o Ocidente;
• o acesso aos metais preciosos para cunhagem de
moedas, muito escassos na Europa e essenciais para a
manutenção do desenvolvimento econômico obtido nos
séculos anteriores;
• o aumento do poder econômico dos mercadores
(burguesia) e conseqüente ambição por ampliar os
negócios;
• o aumento do poder real, fundamental para a
organização das expedições marítimas;
• o desenvolvimento tecnológico europeu alcançado
com o progresso comercial dos séculos anteriores, como
a bússola, o astrolábio, a pólvora e a melhoria das
técnicas de navegação e construção de navios, que
possibilitaram o sucesso das empresas marítimas
européias.
Ë importante destacar que a tomada de
Constantinopla (principal entreposto comercial entre o
Ocidente e o Oriente), pelos turco-otomanos em 1453,
bloqueou o acesso dos mercadores às valiosas
especiarias orienta is. Isto veio apenas acrescentar um
novo elemento às dificuldades comerciais que já se
apresentavam. Na
verdade, a expansão
marítima tivera seu
início muito antes,
em 1415, quando os
portugueses
tomaram a cidade de
Ceuta, no norte da
África.





2. A expansão marítima portuguesa
Enquanto a Europa achava-se envolvida com os
efeitos da crise do século XIV Portugal organizava um
governo centralizado, forte e aliado da burguesia. A
precoce centralização política lusitana, conjugada a
outros fatores, valeu-lhe o pioneirismo no processo de
expansão marítima comercial européia.
O infante D. Henrique, filho do rei D. João,
compreendendo a importância de uma modernização
tecnológica para o desenvolvimento comercial
português, fundou a Escola de Sagres, na qual se
realizaram importantes avanços na arte de navegar.
Desfrutando de uma localização privilegiada, os
navegadores lusos lançaram-se ao oceano Atlântico,
visando, primordialmente, romper com o monopólio
comercial italiano sobre as especiarias orientais.
Em 1415, os portugueses estabeleceram seu
domínio sobre Ceuta, um importante entreposto
comercial árabe no norte da África. A partir de então,
Portugal deu início à conquista progressiva de toda a
costa atlântica africana. Passo a passo, os portugueses
foram contornando a África, estabelecendo feitorias e
fortificações milhares por toda a costa, dando início ao
périplo africano.
Durante o reinado de D. João IP (1485-1495),
os portugueses alcançaram o extremo sul africano, o
cabo da Boa Esperança (1488), com a viagem de
Bartolomeu Dias, definindo a rota a ser seguida para se
atingir as índias, o principal celeiro das tão desejadas
especiarias.
Finalmente, em
1498, Vasco da
Gama
desembarcou em
Calicute, na índia,
passando Portugal
a deter o controle
sobre o comércio
das mercadorias
orientais. Dois
anos depois, em
1300, Pedro
Álvares Cabral e sua esquadra chegavam ao Brasil.
Dessa forma, no limiar do século XVl, a cidade
de Lisboa transformara-se num dos mais importantes
centros econômicos da Europa e o Atlântico Sul
convertera-se numa região de predomínio português.

3. As conseqüências da expansão ultramarina
A expansão marítima propiciou aos europeus o
estabelecimento de contatos com todas as regiões do
planeta, as quais passaram a integrar-se ao modo de
vida europeu.
A atividade comercial, que até então se desenvolvia
lentamente, recebeu um grande impulso com o afluxo
dos novos produtos americanos, especialmente os
metais preciosos. Essa atividade passou a constituirse
no eixo da vida econômica da Europa da idade
Moderna, estabelecendo o capitalismo comercial, em
que a acumulação de capital se dá, principalmente, na
esfera da circulação de mercadorias .
A burguesia teve, então, aumentada sua riqueza e
prestigio saciar e os monarcas ampliaram seus próprios
poderes, transformando-se em governantes
absolutistas, O eixo comercial deslocou-se do mar
Mediterrâneo para o oceano Atlântico, com as cidades
italianas perdendo a primazia comercial que
desfrutavam desde a Baixa Idade Média.
A difusão do cristianismo e das línguas ibéricas
(português e espanhol) foi outra importante
conseqüência do expansionismo.
4. Os aventureiros do mar Tenebroso
Há muitos séculos o oceano Atlântico atraía a
curiosidade dos navegantes europeus mais ambiciosos.
Mas pouquíssimas expedições que se aventuraram mar
adentro voltaram. Essas tentativas malogradas criaram
na Imaginação popular as mais fervilhantes fantasias
acerca do oceano desconhecido: monstros marinhos,
águas ferventes e pedras-ímã, que puxavam as
embarcações para o fundo, na altura do Equador.
Por volta do ano 1400 não se conhecia o real formato da
Ferra. Era senso comum considerá-la plana como uma
mesa, terminando em abismos sem fim. Mas havia
aqueles que a imaginavam redonda e finita.
O desconhecimento completo dos oceanos nos dá
uma medida dos riscos enfrentados pelos navegantes do
século XV, que ousaram desbravá-los em precários
barcos, com aproximadamente, ente 25 metros de
comprimento.
As técnicas de navegação empregadas
tradicionalmente no mar Mediterrâneo, no Báltico e na
costa européia eram insatisfatórias para as novas
circunstâncias. Foi com o objetivo de aprimorá-las que o
infante dom Henrique, filho do rei dom João I de Avis,
reuniu os mais experimentados cartógrafos,
astrônomos, construtores navais e pilotos da Europa.
Essa reunião ficou conhecida como Escola de Sagres.


Grupo: Componentes : Paula Marques Schultz
Stephany aparecida
Jeniffer Lorraine
Isabela Vieira
Gustavo Bitencurt
Rafael Honorato

Profº : Zenir matéria: História

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O Impacto da Conquista

Europeus e Povo Indígenas
O choque de "humanidades"


Como vimos , nos séculos XV e XVI, empreendeu-se a expansão maítumo-comercial européia .
Muitos povos da América e de outros continentes foram conquistados e colonizados pelo grupos sociais europeus que conduziam essa expansão .
Na América, o contato entre europeu e indígenas teve profundo impacto para ambos.
Representou, segundo o históriador Sérgio Buaque , o confronto de duas humanidades diversas, tão heterogêneas, (...) que não deixa de impor-se entre elas uma intolerância mortal .
A chegada da esquadra de Colombo á América, em 1492, teve grande impacto tanto entre os indígenas quanto entre os europeus .
Mais recentemente, os historiadores têm analisando a questão sob outros pontos de vista, ressaltando o impacto da presença dos europeus na destruição dos modos de vida e na dizimação dos povos que viviam na América . Desse ângulo, a questão não é colocada como " descobrimento " , mas como invasão e conquista .
Esse é o ponto de vista do historiador Tzvean Todorov: o encontro entre o Velho e o Novo Mundo , que a descoberta de Colombo tornou possivel , é de um tipo particular : é uma guerra uma conquista .
Descobrimento ou conquista? Essa discordância terminológica tem raízes antigas já em 1556, havia determinações do rei da Espanha proibindo o uso da palavra conquista e propondo não a utilização do termo de descobrimento. Não se trata, contudo, de mera preferência de palavras. O conceito de descobrimento, na maioria das vezes, relaciona-se á exaltação das ações dos europeus, ignorando os processos históricos que aconteciam no continente americano. Entretanto a América não era um mundo a ser criado ou á espera de seu descobridor-já fora "descobertas" e habitada e milhares de anos antes da chegada dos europeus
A conquista dos indígenas pelos europeus
Antes da chegada dos europeus, havia no continente americano mais de três mil nações indígenas. Apesar de Colombo ter chamado de "índios" os habitantes da América na época da conquista, por trás desse nome genérico encontrava-se sociedades e culturas diferentes.
Os aruaques, jês e tupis guaranis (do atual Brasil),os caraíbas (das atuais Antilhas ), os patagônios e araucanos (do sul do continente) e os iroqueses e sioux ( da América do norte)praticavam a caça a pesca e a coleta , alem d e dominarem técnicas agrícolas.utilizavam utensílios e instrumentos de pedra e madeira e ,mais raramente de metal.deslocavam-se periodicamente em busca de re3cursos necessário á sua sobrevivência e organizavam-se em grupos ligados por parentescos
Outros povos como, os maias os astecas e os incas, desenvolveram sociedades com técnicas agrícolas mais elaborada e um governo centralizado (com exceção dos maias que se organizaram em cidades-estados);criaram sistemas próprias de escritas( excetos os incas) e tinham conhecimento sobre a arquitetura, matemática e astronomia.
Violência física
As armas dos conquistadores europeus eram superiores á dos povos indígenas da América. Essa superioridade verificou-se no uso da pólvora, do cavalo e do aço.
Com armas de fogo (mosquete, arcabuz, canhão ), os conquistadores espanhóis e portugueses evitavam o combate corpo a corpo .alem disso, a explosão provocada por essas armas ,desconhecidas dos povos indígenas ,causava-lhes enorme susto .também desconheciam –e temiam –os cavalos ,que permitiam aos conquistadores espanhóis grande mobilidade durante os combates. No principio da conquista as indígenas supunham que cavaleiro e cavalo fossem inseparáveis
As armas feitas de aço (espadas, lanças, punhais, escudos, alabardas), por serem resistentes davam aos conquistadores mais recursos de luta. Já as principais armas empregadas pelos indígenas eram arcos, flechas envenenadas pedras, lanças machados e atiradeiras de pedras.
Entretanto somente a superioridade do armamento europeu não explica a vitória dos conquistadores espanhóis e portugueses sobre os nativos americanos, afinal, os indígenas eram numericamente superiores chegando a representar, em certos, combates, cerca de 500 a 1000 índios para cada europeu.
Outro elemento significativo na destruição dos povos indígenas foram as doenças contagiosas, sarampo, coqueluche, varíola, malaria e gripe. Essas doenças, nem sempre transmitida de forma deliberada pelos europeus era ma em geral, letais para os indígenas que na tinham resistência imunológica contra elas. Espalhando-se rapidamente provocavam epidemias matando milhares deles
Os indígenas sofriam duplo impacto ( físico e psicológico ) pois muitas vezes suponham, quando contaminados por doenças que ignoravam e não sabiam combater ,que estavam sendo castigados por seus deuses. Desse modo,entregavam-se ao um sentimento de apatia ( cansaço, derrota )
Alem da violência diretamente cometida pelos europeus, alguns historiadores lembram outro elemento que contribuiu para a conquista: os conflitos internos.
Na América espanhola a relação de diferentes povos caracterizavam-se por muitas vezes pela opressão social. Incas maias e astecas submetiam pela força outros povos vizinhos exigindo pagamento de pesados tributos e prestação de serviços.esses povos pareceram, ter festejado , a principio , a chegada dos espanhóis e passaram a colaborar com ele na luta contra seus opressores americanos. Na América portuguesa (Brasil) também havia muitos conflitos entre os diferentes povos indígenas os portugueses souberam tirar proveitos desses conflitos, estabelecendo alianças com alguns grupos .
Outras formas de violência
Os europeus impuseram aos povos americanos costumes que afetaram profundamente a sobrevivência de suas comunidades.
Na América espanhola e na América portuguesa, populações indígenas inteiras foram removidas de suas regiões de origem para trabalhar como escravos para os conquistadores. Fora de seu meio natural, sofreram com as mudanças no tipo de alimentação e no tipo de trabalho. A organização social e produtiva indígena foi desestruturada.
O ato simbólico de fincar a cruz católica na América, marcando a posse da terra em nome dos reis europeus, assinalava também o início da conquista cultural dos indígenas.
De modo geral religiosos e conquistadores associavam-se para dominar os povos indígenas. A ação evangelizadora católica (a convenção aos evangelhos por meio da pregação por religiosos) centrou-se na catequese (ensino religioso católico romano), o batismo das crianças, em sua educação cristã e na convenção dos líderes indígenas.
Para tornar mais eficientes seus esforços de conversão junto aos indígenas os jesuítas criaram aldeamentos, a partir de 1550 na América portuguesa segundo os padres esses aldeamentos também tinham a finalidade de proteger os índios da escravização promovida pelos os colonos
A vidas nas aldeias jesuíticas causou profundas modificaço9es na organizações sociais e na vida espiritual dos índios. Eles eram forçados a abandonar os 10 locamentos temporários a que estavam habituados para se ficassem nos aldeamentos, onde Aprendiam a doutrina católica eram batizados ganhavam nomes cristãos e eram colocados a disposição da coroa e dos colonos para prestar serviços.entretanto, esses aldeamentos proporcionaram também o reagrupamento de sociedades fragmentadas e o resgate de identidades ameaçadas .As freqüentes fugas individuais e coletivas as revoltas esporádicas e principalmente ,a resistência ao trabalho imposto pelos colonizadores caracterizaram a reação indígenas ao aldeamento
Diante da dificuldade de convencer o indígena adulto a aceitar a nova doutrina religiosa os quadros dedicavam-se principalmente , á crianças .Empenhavam-se na fundação de colégios de meninos, onde eram ensinados os valores europeus e as crenças católicas.



Extraido do site:http://blogs.myspace.com/index.cfm?fuseaction=blog.view&friendId=480631076&blogId=494985151

Nomes:Laissa,Mariana,Camila Morais e Camila Carolina